No dia 21 de junho, começa, no Brasil, a estação mais fria e seca do ano: o inverno. Devido às baixas temperaturas, a imunidade do corpo é reduzida. A baixa umidade do ar (tempo seco) também causa o ressecamento das vias respiratórias, impedindo que elas barrem os poluentes atmosféricos que inalamos. Tudo isso facilita o surgimento de patologias típicas da época, causadas por bactérias, fungos e vírus. Além disso, há uma maior tendência em ficar em ambientes fechados, o que facilita a transmissão dessas doenças pelas vias respiratórias.
Confira as principais doenças típicas do inverno!
Embora gripes e resfriados tenham sintomas semelhantes, é importante compreender as diferenças entre elas. Os resfriados são mais leves, durando de três a cinco dias. Entre os sintomas estão coriza, obstrução das vias respiratórias, febre, espirros e dor de garganta. Analgésicos e antitérmicos costumam dar conta do recado.
Já a gripe é causada pelo vírus Influenza. Além dos sintomas do resfriado, o paciente poderá ter febre alta, dores no corpo e fadiga. Nesse caso, quanto antes for feito o diagnóstico com um otorrino, melhores e mais rápidos serão os tratamentos. Tomar a vacina anual contra a gripe, além de evitar locais fechados e aglomerados são boas formas de prevenção.
Inúmeros elementos podem causar alergia em nosso organismo. Os alérgenos mais comuns são os pelos de animais, mofo, poeira e odores fortes. Nessa época do ano, locais fechados por muito tempo podem facilitar que esses elementos entrem em contato com a mucosa nasal. Como consequência, espirramos, sentimos coceiras e tossimos na tentativa de expelir esses elementos.
A melhor forma de prevenção é manter os ambientes sempre ventilados, o ar-condicionado limpo e evitar o contato com qualquer substância que seja capaz de desencadear essas crises.
Em caso de dúvidas quanto aos sintomas, consulte um otorrino para que ele possa realizar o correto diagnóstico e iniciar o tratamento.
Mudanças bruscas de temperatura podem causar amidalite. Essa é uma doença causada por vírus e bactérias que se alojam nas amídalas, causando dor de garganta ao engolir, mau hálito e febre. Uma vez diagnosticado o problema pelo otorrino, o tratamento, em geral, é feito com anti-inflamatórios ou antibióticos.
Outra doença comum no inverno e que tem origem na garganta é a otite. Nesse caso, vírus e bactérias infectam o local e migram para o ouvido, causando dor intensa e febre. As crianças são mais susceptíveis a contrair esse vírus e o tratamento requer antibióticos e analgésicos até que os sintomas desapareçam.
Os pulmões também sofrem com a chegada do inverno. A inflamação das vias aéreas e dos pulmões, causada em especial pela poeira doméstica, pode provocar quadros de asma, especialmente em crianças. Chiados no peito, tosse e sensação de falta de ar são os principais sintomas.
O correto diagnóstico precisa ser feito por um otorrino, pois há similaridade de sintomas com a bronquite. Porém, neste caso, trata-se de uma inflamação dos brônquios que, acometidos, impedem a chegada do ar aos pulmões. Tosse seca com chiado e tosse com catarro são os principais sintomas relatados.
A rinite é causada pela irritação ou pela inflamação das mucosas nasais. Como consequência, sentimos coriza, coceiras e temos a sensação de nariz entupido. Infelizmente, esse é um dos problemas mais comuns no inverno e manter o ambiente limpo é a melhor maneira de preveni-la.
A sinusite é a inflamação da mucosa dos seios da face, que são estruturas que ficam ao redor do nariz, provocando sintomas como dor na região da face, secreção nasal e dor de cabeça. Normalmente, pessoas que já têm rinite alérgica têm maior tendência a desenvolver a sinusite no inverno.
A pneumonia acontece quando a inflamação e a infecção das vias respiratórias atingem os pulmões, geralmente, causadas por bactérias, vírus ou, mais raramente, fungos. Os sintomas da pneumonia incluem tosse com catarro amarelo ou esverdeado, febre de cerca de 38ºC ou mais e calafrios. Se a infecção for ainda mais grave, pode causar também dificuldade para respirar e respiração ofegante.
A meningite é a infecção das membranas que envolvem o cérebro por vírus, bactérias, fungos ou parasitas, e provoca sintomas que podem surgir de forma repentina, como febre alta, dor de cabeça forte, dores no corpo ou vômitos.
É mais comum em crianças, entretanto pode acontecer em adultos, transmitida por meio do contato com gotículas de saliva da pessoa contaminada, através da tosse, do espirro ou da fala.
O sangramento do nariz é outro problema comum no inverno. Isso acontece porque o nariz possui muitos vasos sanguíneos. Quando inalamos o ar mais frio, ocorre uma dilatação desses vasos para que o ar possa ser devidamente aquecido. Se o ar está muito seco, ele retira água da mucosa nasal para ser umidificado. Então, quando há a combinação de ar seco e frio, a mucosa fica ressecada, levando a microfissuras que podem sangrar. O que fazer em caso de sangramento nasal:
OBS: sangramentos recorrentes ou de grande intensidade requerem atendimento com um otorrino.
A alimentação saudável e a prática de exercícios físicos ajudam a fortalecer o sistema imunológico, dificultando a ação de vírus e bactérias. Esses hábitos devem ser rotineiros, mas, no inverno, ganham mais atenção.
Um cardápio para ajudar no combate às doenças típicas de inverno deve ser variado e rico em vitaminas, principalmente C, e minerais. Os alimentos mais indicados são:
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