BERA

BERA

Frequentemente recém-nascidos, crianças e adultos são submetidos ao exame BERA, que tem o objetivo de analisar o funcionamento e a integridade das vias auditivas do paciente, desde a orelha até o córtex cerebral. Geralmente, é realizado quando a avaliação auditiva pré-alfabetização, o teste da orelhinha ou outro exame mais simples apresentou algum tipo de alteração.

O BERA (Brainstem Evoked Response Audiometry), também conhecido como PEATE (Potencial Evocado Auditivo do Tronco Encefálico), é utilizado para diagnosticar a perda auditiva e a incidência de lesões nos nervos envolvidos no processo de escutar. Além disso, é utilizado para investigar a causa de zumbidos, detectar a presença de tumores ou doenças neurológicas e monitorar pacientes internados.

Como o exame BERA é feito?

Eletrodos são colocados na orelha e na testa do paciente, que também deverá utilizar um fone de ouvido. O aparelho é responsável por emitir estímulos aos nervos e ao tronco cefálico. Geralmente, os testes iniciam quando a pessoa pega no sono, já que, por ser um exame muito preciso e sensível, qualquer movimento pode influenciar e alterá-lo.

O exame é imprescindível aos bebês prematuros, crianças com autismo, síndrome de down e outras doenças genéticas. Com o resultado em mãos, o médico otorrinolaringologista consegue oferecer, de forma precoce, o melhor tratamento ao paciente. Em alguns casos, a atuação do profissional em conjunto com outras especialidades médicas, como um fonoaudiólogo, pode potencializar ainda mais o tratamento.

Para realização do exame BERA, não é exigido preparo anterior. É preciso, apenas, que o paciente esteja com os cabelos limpos, secos e livres do excesso de produtos cosméticos. No caso dos adultos, que possuem certa dificuldade para dormir, é recomendado o relaxamento completo e é preciso evitar a contração de certas partes do corpo e movimentos muito bruscos.

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